A
palavra estereótipo tem origem nas palavras gregas stereos e typos, que
significam "impressão sólida". O termo foi criado pelo gráfico
francês Firmin Didot em 1794 para se referir a um processo de impressão gráfica
que permitia a produção em massa de jornais, revistas e livros.
O
jornalista americano Walter Lippmann foi o primeiro a usar o termo com o
sentido psicológico, em 1922. No seu livro Opinião Pública, Lippmann usou o termo para
descrever a forma como as pessoas simplificam e categorizam o mundo e as outras
pessoas para facilitar a compreensão.
Atualmente,
o termo estereótipo é usado para descrever uma ideia ou impressão fixa e
generalizada de um grupo de pessoas. Essas representações sociais costumam
ser a base de preconceitos e outras crenças sociais.
Impressão
fixa, generalizante é uma prática bastante generalizada (oops!), desde as
diferenças mais básicas como as que opõem homens x mulheres, passando pelas de
raça e cor (que o diga o comportamento das polícias em relação aos negros) e, claro, de todas as demais sejam elas
representativas ou não.
Quando
trata-se de pessoas com deficiência, a tendência é a de generalizações piedosas
e/ou compensatória: “eles são tão amorosos”, “escutam que é uma beleza”, “em
compensação são tão inteligentes”, e por aí vai.
Claro,
toda e qualquer generalização, acaba criando barreiras para as pessoas
generalizadas e excluindo-as da possibilidade de realizar algo, ou obrigando-as
a realizar algo para elas não tenham habilidade ou inclinação.
Toda
vez que você se sentir tentado a começar uma frase com “eles (ou elas) são...”
pare e repense o que vai dizer
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