quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Ah... essas generalizações

 



A palavra estereótipo tem origem nas palavras gregas stereos e typos, que significam "impressão sólida". O termo foi criado pelo gráfico francês Firmin Didot em 1794 para se referir a um processo de impressão gráfica que permitia a produção em massa de jornais, revistas e livros. 

O jornalista americano Walter Lippmann foi o primeiro a usar o termo com o sentido psicológico, em 1922. No seu livro Opinião  Pública, Lippmann usou o termo para descrever a forma como as pessoas simplificam e categorizam o mundo e as outras pessoas para facilitar a compreensão. 

 Atualmente, o termo estereótipo é usado para descrever uma ideia ou impressão fixa e generalizada de um grupo de pessoas. Essas representações sociais costumam ser a base de preconceitos e outras crenças sociais.

 Impressão fixa, generalizante é uma prática bastante generalizada (oops!), desde as diferenças mais básicas como as que opõem homens x mulheres, passando pelas de raça e cor (que o diga o comportamento das polícias em relação aos negros)  e, claro, de todas as demais sejam elas representativas ou não.

 Quando trata-se de pessoas com deficiência, a tendência é a de generalizações piedosas e/ou compensatória: “eles são tão amorosos”, “escutam que é uma beleza”, “em compensação são tão inteligentes”, e por aí vai.

 Claro, toda e qualquer generalização, acaba criando barreiras para as pessoas generalizadas e excluindo-as da possibilidade de realizar algo, ou obrigando-as a realizar algo para elas não tenham habilidade ou inclinação.

 Toda vez que você se sentir tentado a começar uma frase com “eles (ou elas) são...” pare e repense o que vai dizer

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