Toda criança tem direito à escola. Entretanto, na hora de matricular um filho com deficiência em uma escola regular, o que muitos pais escutam é : "Desculpe, mas não estamos preparados para receber o seu filho". Mas o que, exatamente, significa esse preparo ?
A frase acima está baseada em uma conceituação ultrapassada : a da "reabilitação" ou "integração", segundo a qual caberia à pessoa com deficiência preparar-se para ingressar na sociedade. Esse conceito, surgido após a Segunda Guerra Mundial e que perdura até os dias de hoje, deu origem às escolas e classes especiais. Mas foi posto em discussão no início dos anos 90. Nosso paradigma é outro : é a inclusão, ou seja - é a sociedade que deve se preparar para receber qualquer pessoa."
Questão de atitude
Cabe à escola compreender que todos os alunos tem ritmos de aprendizado diferentes. E o professor precisa criar estratégias pedagógicas para que cada um consiga aprender o que ele quer ensinar. A escola tem de ser de qualidade para todos os alunos, sem distinção. No fundo, o primeiro passo para a inclusão é uma questão de atitude : quero ou não quero receber alunos com deficiência ? Mais que isso, reconheço nessa pessoa com deficiência um ser humano ou a encaro como um subnormal ?
Essa mudança de atitude não acontece de uma hora para outra. É um processo e, como tal, cheio de dificuldades. Mas estas podem ser superadas em conjunto pelo corpo diretivo da escola, professores e pais. Inclusive quanto à avaliação sobre se é necessário algum preparo específico dos educadores e qual seria, em cada caso, essa especialização.
A inclusão de alunos com deficiência em salas regulares não minimiza os cuidados que a criança deve ter de acordo com a sua deficiência. Mas a função principal da escola não é terapêutica, é educacional. Outro aspecto importante é perceber que crianças com a mesma deficiência não são iguais entre si e o professor, portanto, não pode querer seguir receitas prontas.
O papel dos pais
Por fim, a inclusão implica em quebrar, muitas vezes, a resistência apresentada pelas próprias famílias : a criança tem que estar incluída também em casa. Se os pais acham que seu filho é um "coitadinho" , "especial" ou um "anjo", ele sempre será excluído na sociedade.
A frase acima está baseada em uma conceituação ultrapassada : a da "reabilitação" ou "integração", segundo a qual caberia à pessoa com deficiência preparar-se para ingressar na sociedade. Esse conceito, surgido após a Segunda Guerra Mundial e que perdura até os dias de hoje, deu origem às escolas e classes especiais. Mas foi posto em discussão no início dos anos 90. Nosso paradigma é outro : é a inclusão, ou seja - é a sociedade que deve se preparar para receber qualquer pessoa."
Questão de atitude
Cabe à escola compreender que todos os alunos tem ritmos de aprendizado diferentes. E o professor precisa criar estratégias pedagógicas para que cada um consiga aprender o que ele quer ensinar. A escola tem de ser de qualidade para todos os alunos, sem distinção. No fundo, o primeiro passo para a inclusão é uma questão de atitude : quero ou não quero receber alunos com deficiência ? Mais que isso, reconheço nessa pessoa com deficiência um ser humano ou a encaro como um subnormal ?
Essa mudança de atitude não acontece de uma hora para outra. É um processo e, como tal, cheio de dificuldades. Mas estas podem ser superadas em conjunto pelo corpo diretivo da escola, professores e pais. Inclusive quanto à avaliação sobre se é necessário algum preparo específico dos educadores e qual seria, em cada caso, essa especialização.
A inclusão de alunos com deficiência em salas regulares não minimiza os cuidados que a criança deve ter de acordo com a sua deficiência. Mas a função principal da escola não é terapêutica, é educacional. Outro aspecto importante é perceber que crianças com a mesma deficiência não são iguais entre si e o professor, portanto, não pode querer seguir receitas prontas.
O papel dos pais
Por fim, a inclusão implica em quebrar, muitas vezes, a resistência apresentada pelas próprias famílias : a criança tem que estar incluída também em casa. Se os pais acham que seu filho é um "coitadinho" , "especial" ou um "anjo", ele sempre será excluído na sociedade.
Quem ganha com isso ?
A proposta da Educação Inclusiva beneficia todos os envolvidos :
A proposta da Educação Inclusiva beneficia todos os envolvidos :
As pessoas com deficiência têm a acesso à Educação formal e a perspectiva de uma vida autônoma.
Os demais alunos aprendem que a sociedade é repleta de diversidade e conseguem, assim, adquirir valores de vida melhores.
O terceiro beneficiado é o educador : a presença de uma criança com deficiência na sala de aula, faz com que o professor perceba que tem 30 alunos que são diferentes entre si, e não um que é diferente dos outros, com isso exercita sua capacidade pedagógica e se torna um professor melhor.
Descrição da imagem : Samuel e colegas numa atividade escolar mexendo em um sapo